01 de Julho de 2022 - 16h:50

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Brasileiros usam o FGTS e 13º do INSS para sanar suas dívidas; entenda como poupar

Pesquisa aponta que brasileiros devem usar valores do FGTS e 13° do INSS para sanar suas dívidas.

Por: FDR

De acordo com o levantamento, a necessidade de quitar débitos será priorizada e quantias liberadas pelos abonos não devem movimentar a economia como o esperado.

 

Os dinheiros extras fornecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) chegam para aliviar o bolso do consumidor brasileiro endividado contemplado pelos benefícios.

FGTS e 13° do INSS deve ajudar brasileiro endividado

 

De acordo com a pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 66,9% dos brasileiro com direito à antecipação do 13° do INSS ou ao saque extraordinário de R$ 1.000 do FGTS, usaram ou ainda devem usar os valores para pagar dívidas ou poupar.

 

A expectativa do governo com as medidas, era de que as quantias pudessem impulsionar a economia nacional, entretanto, o cenário previsto se desenha de forma diferente.

 

Entre os entrevistados, somente 18% afirmaram que usarão o dinheiro para a compra de bens como eletrodomésticos, supermercados e roupas. O plano do consumo de serviços como médicos, restaurantes e viagens com o dinheiro só faz parte do planejamento de 6,6% dos respondentes. Enquanto 8,5% declararam que terão outros gastos.

 

Como poupar 13° do INSS e FGTS

Com a maior parcela dos respondentes planejando poupar do valores, cerca de 43,1% dos entrevistados, outros 23,8% pretendem pagar suas dívidas para sair do vermelho.

 

De acordo com pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (CNC) o número de brasileiros apresentou queda de abril para maio, mas a inadimplência aumentou.

 

Por essa razão, o estudo das finanças na hora do uso do dinheiro extra, deve ser a prioridade dos beneficiados que se pretendem poupar devem analisar as datas de suas dívidas.

 

Por vezes, quitar uma dívida não é a melhor estratégia de uso do dinheiro extra. Busque avaliar se existe inadimplência, ou dívidas que possam te colocar nessa condição. Se o débito pode ser pago com sua renda mensal sem comprometer outros gastos, siga realizando o pagamento como tem feito, e opte por guardar o valor extra para imprevistos.

 

Para aqueles que possuem a intenção de poupar os valores, o juros da poupança pode incentivar a decisão de deixar o dinheiro guardado. Outra opção para aqueles que possuem uma renda maior é investir em ativos mais rentáveis.

 

 

 

Crédito imagem: Freepik

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